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Mitigar emissões e fortalecer o Cerrado

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Com projeto Renova Terra, Unilever investirá R$ 32 milhões até 2030 na adoção de práticas de agricultura regenerativa em áreas de cultivo de soja no bioma

Boné do projeto Renova Terra.

A Unilever levará à COP-30, em Belém, um dos cases estratégicos de sua agenda global de sustentabilidade: o Renova Terra, iniciativa voltada à implementação de práticas de agricultura regenerativa no Cerrado brasileiro. O projeto, lançado em maio deste ano, é realizado em parceria com a CJ Selecta e prevê investimento de R$ 32 milhões para transformar até 45 mil hectares de cultivo de soja até 2030 — área equivalente a cerca de 90% da soja usada na maionese Hellmann’s produzida no País.

“O Brasil é absolutamente central para a nossa meta global de regenerar 1 milhão de hectares até 2030. Dada a potência do agronegócio brasileiro e a relevância do mercado local, o Renova Terra é um dos projetos de agricultura regenerativa mais estratégicos da Unilever no mundo”, afirma Andrés González, presidente da Unilever Brasil.

Em fase inicial, o programa está concentrado no engajamento de produtores rurais e na definição de indicadores ambientais e produtivos que nortearão a mensuração dos resultados. A expectativa é que até 45 produtores da região do Sudoeste Goiano, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Gerais participem do Renova Terra. Cada propriedade receberá suporte técnico personalizado, incentivo financeiro e acompanhamento contínuo de indicadores como emissão de carbono, saúde do solo e biodiversidade.

Segundo González, a proposta vai além da adoção de boas práticas agrícolas. “O Renova Terra é um modelo de transformação sistêmica, com potencial para escalar soluções regenerativas de forma estruturada. O programa combina suporte técnico de ponta, incentivos financeiros que garantem uma transição segura e mensuração de impacto baseada em indicadores como biodiversidade do solo, assegurando rastreabilidade e credibilidade em toda a cadeia”, explica.

Com isso, a Unilever pretende fazer da cadeia de fornecimento de maionese um exemplo de regeneração e resiliência produtiva. “Como Hellmann’s é líder da categoria e está presente em 72% dos lares brasileiros, uma ampla parcela da população passará a consumir um produto feito com óleo de soja que ajuda a restaurar o solo, preservar o bioma Cerrado e sequestrar carbono. O consumidor encontrará o mesmo sabor, textura e praticidade, com a certeza de estar fazendo uma escolha mais responsável e consciente”, informa González.

Na prática

Maira Lelis é produtora de soja em Guaíra (SP) e uma das participantes do Renova Terra. Ela vê na iniciativa um impulso essencial para o futuro da produção agrícola. “Com o apoio da ciência, da pesquisa e da tecnologia, é possível aumentar a produção de maneira cada vez mais sustentável”, afirma.

A produtora destaca que a parceria com a Unilever e a CJ Selecta fortalece a transição para um modelo de cultivo mais equilibrado. “ Participar de um projeto como o Renova Terra é ter a certeza de contar com o apoio de uma equipe comprometida em auxiliar novos produtores, especialmente aqueles que estão começando a desenvolver um olhar mais atento para o solo, por meio das práticas da agricultura regenerativa.”, comenta.

Em Belém

González vai falar sobre esse case no painel “Agricultura Regenerativa como Caminho para Mitigação das Emissões na Produção Agrícola”, que ocorrerá no Pavilhão Brasil (Zona Azul) da COP-30, em Belém, no dia 20 de novembro. “Para a companhia, sustentabilidade não é um pilar isolado, mas a base de tudo o que fazemos”, conclui González.

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