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Levando nossa liderança em saúde a uma região seriamente afetada

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Elaine Molina, heroína da Unilever, combate o Covid na América Latina com cuidado e compaixão.

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A América Latina sentiu todo o impacto do Covid-19. No final de novembro de 2020, o Brasil era o terceiro país mais afetado do mundo, com a Argentina e a Colômbia também relatando altos números de casos. Nesta parte do mundo, o acesso aos cuidados de saúde é irregular, e a má alimentação, as cidades populosas e a desigualdade generalizada tornaram a população da região vulnerável ao vírus.

O Covid-19 chegou ao continente antes do esperado. “Percebi que o vírus havia chegado ao Brasil quando tivemos o primeiro caso em São Paulo em fevereiro de 2020”, disse a Dra. Elaine Molina, Diretora de Saúde Ocupacional da Unilever para a América Latina, que mora na cidade. “O vírus chegou até nós mais rápido do que poderíamos imaginar. Mas eu sabia que em um mundo globalizado, o coronavírus inevitavelmente se tornaria uma pandemia”.

As ferramentas e estruturas disponíveis em alguns países para combater o vírus, infelizmente não existiam na América Latina. Testes precoces, comunicação transparente e uma boa infraestrutura de saúde pública teriam feito uma grande diferença. Na sua ausência, as boas práticas de segurança no setor privado desempenharam um papel vital.

Com sua formação médica e longa experiência em saúde ocupacional, Elaine entendeu a importância das medidas preventivas. Ela rapidamente implementou protocolos de segurança internos e treinamento de equipe para garantir que todos estivessem a par da situação. O suporte médico profissional para os funcionários em toda a região foi garantido.

O Covid-19 é um vírus novo, por isso foi essencial para Elaine se manter a par do conhecimento médico à medida que ele evoluía. “Estudei os últimos desenvolvimentos, porque era uma doença nova e a informação e o conhecimento são fundamentais para tomar as decisões certas”, diz ela.

Também foi essencial direcionar o suporte da Unilever para onde era mais necessário. Elaine acompanhou os dados estatísticos de todos os países da América Latina - sua função cobre a América do Sul e a América Central, México e Caribe - e analisou as curvas de prevalência da doença.

Ajudando funcionários com Covid em casa

A pandemia colocou uma enorme pressão sobre os hospitais da região e, várias vezes, eles ficaram simplesmente sobrecarregados. Pacientes com sintomas graves não tinham garantia de conseguir um leito no hospital. “Se não tivéssemos feito nada, suas vidas estariam em risco”, diz Elaine.

Então, ela garantiu o acesso a itens médicos básicos, como concentradores de oxigênio portáteis para ajudar os pacientes a respirar, oxímetros para testar os níveis de oxigênio e medicamentos que eram conhecidos por serem promissores. Os equipamentos foram instalados nas casas de funcionários gravemente afetados pelo vírus.

“Montamos uma equipe externa de médicos e enfermeiras que visitavam os funcionários afetados em suas casas todos os dias até que pudéssemos conseguir um leito no hospital para eles”, acrescenta ela. “Estávamos, por assim dizer, criando um pequeno hospital dentro da casa do funcionário”.

Trabalho em equipe para salvar vidas

Em toda a região da América Latina, havia enormes diferenças entre os países em sua capacidade de lidar com a pandemia. Elaine garantiu que a resposta da Unilever fosse adaptada a cada local. Nos casos em que os funcionários da Unilever estavam em terapia intensiva, ela manteve contato pessoal com a equipe do hospital.

A visão dela era garantir a proteção dos funcionários e alcançar o número de zero mortes. Mas a força da pandemia foi avassaladora na região e houve algumas perdas entre os funcionários. “Meus momentos mais tristes foram quando ocorria a morte de um funcionário”, diz ela. “De repente uma bela vida é interrompida e alguém que fazia parte da nossa história se foi”.

Mesmo assim, ela tem orgulho de sua equipe, dentro e fora da função de RH, que deu o melhor de si. “Nesses momentos difíceis, entendemos o valor de um grupo talentoso que está comprometido com o que faz e ajudou a salvar vidas”, diz Elaine. “E sou grata à Unilever por me dar a oportunidade de cuidar da saúde dos meus colegas”.

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